quinta-feira, 25 de março de 2010

NINGUÉM VAI DESTRUIR MEU PATRIOTISMO

LOUCOS, AH, OS LOUCOS

Gente maluca gira em torno da lâmpada buscando mariposas, um gás branco torna o ar cinzento e vazio, sei que alguém vai morrer, mas por quê? Não pode deixar para nos constranger com tal travessura somente ao fim da semana? Um episódio assim é mais dolorido nos dias de trabalho. Mas todo dia é dia de loucura, dia de pular, como Ana Cristina Cesar, dos prédios em movimento. Só um grito de pare, bem forte, pode nos constranger à destoar da loucura. Não, nem mesmo ele, nem mesmo o grito mais forte. O que o homem é, na verdade, não se define. Um louco, talvez. Um boemio tentando sempre inventar o fim ideal para a noite, talvez. Um bêbado no balé chamando atenção e provocando gargalhadas no teatro mais conservador que o dicionário de eventos pode inventar, talvez. A grande verdade é que a loucura não tem razão, nisso Pinel estava certo ao emprestar seu nome para defini-los. São complicados como os intelectuais socados nos hospícios tentando decifrá-los.

GENTE MALUQUINHA DE PEDRA

COTOVELOS, DENTES E TODO O ESQUELETO

Meu processo de criação é muito lento, hoje trabalho somente por prazer e embora tenha um grande acervo de trabalho, ele aconteceu nos muitos anos de dedicação a este oficio. Costumo as vezes produzir pequenos desenhos direcionados para um projeto, vão se encaixar num desenho animado, numa HQ ou até em um romance ou conto que eu venha a fazer a qualquer momento. Hoje o prazer é primordial para mim. Nunca fiz de outra forma, mas agora isso se tornou mais importante, pois o Direito me toma inúmeras horas de dedicação, as quais nunca se pode chamar de prazeirosas. O Direito é para poucos, mas quando se abraça esta causa deve-se fazê-lo com vontade. Lidar com o justo não pode ser prazeroso, é antes uma terefa árdua. A arte ficou como uma válvula de escape, onde deposito minha tremenda sêde de liberdade. Os rabiscos não têm dono, eles saem da esferográfica ameaçando as vistas cansadas. são o trunfo depois de um dia manchado de realidade.

Processo de criação de uma HQ

PANETONES DO ARRUDA

VÍTIMAS DO PADRE

O PADRE E O ANJO

domingo, 21 de março de 2010

A CASA ESCURA AQUELAS NOITES

No hospital um grupo de médicos passa gargalhando com as bocas marcadas pelo óleo do almoço. Abaixo a cabeça, os olhos cansados da cor branca. Entro e fecho a porta, talvez boas gargalhadas com os amigos de seção me traga de volta a força e a inocência da infância, quando eu apanhava e esquecia. Minha mãe sempre prometia cuidar de mim e entrava para o quarto para orar. Quando ela saía lá de dentro o negro de sua péle brilhava e o úmido perfume que tinha resendia o cheiro dos santos. Eu sempre pensava, agora vai dar certo. Deitava para dormir e uma luz branca se derramava no quarto. A casa ficava durante toda a noite sentindo os passos de minha mãe.

O POETA NO ESCURO

DETALHE DA PINTURA NA PORTA

O CADERNO PERFUMADO

Deixei de ler Rimbald
Para ler o caderno escrito
Pelo meu amor.
Sua letra torta chorava
Contando toda a nossa história
Nas folhas perfumadas.
Começava no período
Da amizade,
Passeava pela saudade
E logo chegava ao fim.
O fim de um relacionamento
Assim tão longo
Deixa cicatrizes de piche
Na alma.
É uma coisa
Com a qual não se convive,
Nem toma chá.
Melhor seria embocar
Na próxima esquina,
Riscar o mapa,
Fugir da sina
De não ter coração para amar.
Deixei de ler Rimbald
Para ler o caderno escrito
Pelo meu amor.
Um fato estrito,
Singular, desmiolado.
A história de dois pássaros
Atirados ao ar.
Muita liberdade e sentimento
Oferecidos como último alento
Que a poesia
Da namorada escreveu.

THE NOTEBOOK SCENTED

Please read Rimbald
To read the notebook writing
For my love.
Cries your letter pie
Telling all our history
Nas fragrant leaves.
Beginning during the
Friendship,
Find the saudade
And will soon be over.
The end of a relationship
So so long
leave scars of tar
The soul.
Is something
With whom do not get along with,
Or takes tea.
Would be better plaster
At the next corner,
Risk the map,
Flight of sina
Not to have heart to love.
Please read Rimbald
To read the notebook writing
For my love.
Fact strict,
Singular, witless.
The story of two birds
Toss.
Much freedom and feeling
Offered as last breath
Poetry
Wrote the girlfriend.

NADA DISSO É SURPRESA

GUARDANAPOS DE PAPEL

Zaelma, minha esposa, tem uma porção de desenhos meus feitos em guardanapos. É uma enorme coleção de frágeis papéis, guardados entre as folhas de um caderno com poemas e ilustrações que lhe dei.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O PADRE E O ANJO

O PADRE E O ANJO

Assim, nos caminhos de espinhos e maçãs

A minha pintura? Ora é uma pintura livre de tudo, não está nas galerias, não está nas embalagem de Omo, minha pintura é o que há de mais bonito em mim.

THE WAY OF SIERRA LEONE

Come visit Che Guevara
And speaking of politics,
But the policy of couples,
With its own wars
And your taste
For close combat.
Descend the mountains,
The mountains without war,
With his generals,
To take nebulization
In the tent open
With maps and love letters.
Let's talk of Brazil
More black coffee,
The President did
The hope overcome fear
After it became obsolete.
And as the giant
Shake it to lift.
Maybe my wife
Do not cut his beard and nails
Che Guevara's sad
What drives a blue combi
While we
For Sierra Leone.

A CAMINHO DE SERRA LEOA

Vamos visitar che guevara
E falar de política,
Mas de política de casais,
Com suas guerras próprias
E seu gosto
Pela luta corpo a corpo.
Desceremos as montanhas,
As serras sem guerra,
Com seus generais,
Para tomar nebulização
Na tenda aberta
Com mapas e cartas de amor.
Vamos falar do brasil,
Do café mais preto,
Do presidente que fez
A esperança vencer o medo
Depois tornou-se obsoleto.
E de como o gigante
Se sacode para levantar.
Quem sabe minha esposa
Não corte a barba e as unhas
Do che guevara triste
Que dirige uma combi azul
Enquanto vamos
Para serra leoa.
As salas do cérebro são quentes, chegam a fritar tudo que tem na cabeça do povo leigo. Uma leitura não faz mal a ninguém, pois é ela que é o ar condicionado possível nessa seara. Todavia não adianta sair lendo aleatóriamente qualquer placa pelas ruas. O que se deve ler, na verdade, é o alimento para a alma, aquilo que te trás calma ou levanta questões relevantes. Que tal, mudar os conceitos já ultrapassados. Em torno da gente tem milhares de idéias obsoletas. Estas idéias fundem a estrutura de nossas melhores relações. Se não está feliz com a leitura não adianta, tudo ao redor vai ruir. O homem não é nada, nada mesmo! Mas se ele lê, toda aquela carga medíocre parece sair dele. Houve um tempo em que eu lia toda semana, colocando por baixo, dois livros. Selecionava criteriosamente minha leitura. Sabe aquelas pessoas gulosas que enquanto come seu bife já pensa no lanche da tarde? Pois bem, eu era assim. Mas somos como máquinas velhas, não é mesmo? Ficamos obsoletos (intelectuais obsoletos), passamos à comodidade dos mais simples. Então, vem internet, boemia, vida corrida nos dias de trabalho honesto. Uma leitura dentro do ônibus, enquanto observamos os passantes. Cada um dentro de sua preciosa vida. Carregam os fardos dos livros que lêem, geralmente livros ruins. Glauber Rocha dizia: Eu sou eu e minhas circunstâncias. É uma grande verdade, o homem é circunstâncial, mas é também resultado de suas leituras. Tente comparar em duas situações um analfabeto e um homem estudado, verá que dificilmente se encaixarão na mesma situação. As boas leituras estão aí, muitas vezes naquele livro velho e empoeirado na estante de sua sala. Não perca tempo, se não tem um ar condicionado, ligue ao menos o ventilado e seja mais sóbrio nas suas idéias.

quinta-feira, 18 de março de 2010

AS BORBOLETAS MULHER

Meus olhos descem
Às pernas da moça,
Que loira
Brilha ao sol.
Uma nuvem cospe água
Em mim.
Um copo de leite
É o único enfeite do jardim.
A moça loira me olha,
Seus cabelos
São como os copos de leite.
Brancos ao sol.
Me lembra as borboletas
Da minha infância,
Todas eram brancas do sol,
Todas era loiras,
Todas eram mulheres.

THE BUTTERFLY WOMAN

My eyes go down
The legs of the girl
That blonde
Shines in the sun.
Cloud spits water
Me.
A glass of milk
It is the only ornament of the garden.
The blonde girl looks at me,
His hair
They are like glasses of milk.
White in the sun.
Reminds me butterflies
From my childhood,
All were white from the sun,
All were blondes,
All were women.
Adoro desenhar coisas aleatóriamente, escrever também, quase tudo que faço é assim, sem perscrutar o subconsciente, se eu pensasse não faria nada. Vou puxando um traço ou uma palavra. E o que vem é sempre sem razão. Às vezes me pergunto, por que veio? Mas está lá e deve ficar, como um fantasma que ajusta o som na ópera. As melhores idéias surgem do nada, é evidente que quando surge de outra, não é a melhor idéia. O artista é uma criança buscando com a mão, numa urna escura seus melhores brinquedos. Eu estava com o cartunista Broba numa mesa tomando cerveja, enquanto eu sorvia lentamente a minha porção de álcool, ele brincava com uma caneta esferográfica na mesa. O cara fica o tempo todo desenhado pequenos cartuns pelados. Umas tripinhas indecentes que depois ganham vida nos seus fanzines. Mas aqueles rabiscos na mesa do bar, aqueles ficaram na memória, sentados numa sala afastada, a noite saiam para os meus sonhos, posso até escutar seus tinidos: "tra-la-la-tra-la-laaaaaa!!!!!!!!!!". E depois de uma noite dessas e de um bom banho, me debruço nos papéis para tentar encontrar aquela sala. Mas o cérebro é grande demais.

A MEDIDA DAS COISAS

EU TEIMO EM ACEITAR O TÉDIO,
A TRISTEZA DO PALHAÇO É MEU REMÉDIO.
PRECISO TOMAR DUAS COLHERES.
SE A ALGUM OUTRO SER FAZ PENA
A MINHA VIDA, SAIBA QUE SOU A CENA
DE UM PALCO FORRADO POR MULHERES.

UMA ÁRVORE CAIU SOBRE MEU CARRO.
A MINHA PRÓPRIA SORTE ME CUSPIA CATARRO,
QUE HOMEM SOU EU QUE CARREGO UM ABUTRE NA SOMBRA?
DEUS PICOTOU AS MINHAS ASAS
PARA QUE EU FOSSE UM CALENDÁRIO PRESO A MAIORIA DAS CASAS
E NUNCA FOSSE A LUTA CONSTRUIR A MINHA OBRA.

AS CORDAS EM TRANÇAS DA MINHA ALMA
SE CONVALEM COM MEU SOFRIMENTO E TANTA CALMA,
QUANDO SOU ENFORCADO COMO UM CÃO.
MEU CORPO SE ARRASTA E INFLAMA
FEITO UM TORTURADOR QUE TORTURA E AMA
A CRIANÇA MORTA QUE SÃO OS OLHOS DA ILUSÃO.

DEITADA A HUMANIDADE ME TEM DIVINIZADO
E DE JOELHO SE PÕE AO MEU LADO
PEDINDO-ME UM BEIJO COM LÁBIOS DE SOLO ÁRIDO.
EU RIO FEITO UM DOIDO AGONIZANTE
E REUNO MINHAS MÃOS NUM ABRAÇO GIGANTE
ENTRANDO EM SEU PLATÔ COMO O MELHOR SOL ENTARDECIDO.

NA ENEGRECIDA CEILÂNDIA A ANSIEDADE
ME TEM POR FILÓSOFO COVARDE,
QUE NÃO QUER MOSTRAR O QUE SENTE
PELAS TRESLOCADAS LINHAS TORTAS DA SUA ARQUITETURA,
SUAS CASAS DE LAMA E FRESCURA,
QUE O POETA SÓ PODE DIZER QUE TÊM A BELEZA DO POENTE.

UM GRUPO DE CORVOS BRANCOS SE MOVIA
DENTRO DO MEU BAÇO, NA CARÍCIA,
DISCUTIAM MATEMÁTICA E ECONOMIA.
EU ERA SÓCRATES, UM DEUS VELHO
QUE ARRASTAVA PELA CASA OS SONS ESTRIDENTES DUM CHINELO
E DAVA AULAS DE GEOMETRIA.

GRITAVA A TERRÍVEL SINA DOS QUE ESTÃO AMANDO
ERA COMO SE MIL VELHINHAS COM VELAS NAS MÃOS FOSSEM CHORANDO,
CANTANDO CANTIGAS DA NOSTALGIA,
QUE DAS JANELAS O POVO OLHAVA
QUERENDO ESTAR NO MEIO DAQUELA FULIA ALVA,
SEM PUDOR, SEM MEDO, SEM IDEOLOGIA.

A MEDIDA É UMA COISA QUE SEMPRE ACHEI QUE PODIA LEVAR.
O BOM SENSO OPERANDO NO MEU ÂMAGO PARA SABER COMO AMAR.
MAS ESTE DESCONTROLE É MINHA SENDA.
AMO, COMO OS MICTÓRIOS DO NECROTÉRIO
AMA A URINA E NÃO GUARDA MISTÉRIO.
APENAS SE MISTURA PARA QUE O MORTO ENTENDA.

ESTA É MINHA SENDA, MINHA MENTE ESTA MARCADA,
QUERO CRIAR PARA DEUS UMA ESCADA,
PARA QUE ELE RADIANTE POSSA DESCER
E PREENCHER TODO O MUNDO COM SUA FUNÇÃO
DE HOMEM BOM, QUE ACENDE LUZ NA ESCURIDÃO
E FAZ O SER HUMANO AMANHECER.

ESTOU ESCURO E PERDIDO COMO UM FEDIDO BISPADO,
PRECISO ACENDER EM MEU PEITO O LIMPADOR DE PECADO.
UM NOVO HOMEM TERÁ NASCIDO,
QUANDO MINHA CARNE FOR ARRANCADA DOS OSSOS
PARA NO LUGAR COLOCAREM VERSOS,
PÁSSAROS, PANOS VERMELHOS E O SOL ENTARDECIDO.

QUANDO DE UM DESERTO DE IGNORÂNCIA
TIVER VOLTADO COMO A INOCENTE CRIANÇA,
OS ÍNDIOS ME ENSINARÃO, COM CARINHO, TUPI.
E A MINHA TERRA NÃO TERÁ, EM SUAS CASAS, GRADE,
EU SEREI O FILHO MAIS NOVO E A ALMA DESSA CIDADE.
GRITANDO, GRITANDO DE ALEGRIA POR ESTAR AQUI.

DE QUE ME IMPORTA A AMÉRICA COM SEU HÁLITO ERUDITO,
COM A CASA ARRUMADA E SEUS FILHOS TODOS NO LEITO,
SE O NOSSO SANGUE NÃO CORRE COMO ÚNICO FLUIDO?
QUERO UMA NAÇÃO COM OLHOS DE FOGO, OLHOS QUENTES.
ONDE OS FETOS SEJAM SABEDORIA EM SEMENTES
E O MEU ROSTO FIQUE NO OCEANO ATLÂNTICO REFLETIDO.
Muda-se só o nariz do palhaço, mas a estupidez é a mesma, os grandes jornais internacionais noticiaram que o Brasil manteve-se estático, não cresceu. Com este argumento vem a publico jornalistas como o Alexandre Garcia da Globo e diz com todas as letras e a boca cheia que a China cresceu vestiginosamente. Escutar isso é bastante difícil, porque a verdade é que devemos manter-nos estagnados até a última geração de brasileiros. Isso mesmo! Se for para termos o crescimento que a China teve, preferível é que não cresçamos nunca. Lá naquele país milenar o crescimento se dá a troco de escravidão. No mundo só tem Chineses, é a verdade. Vamos perguntar quantos têm a carteira assinada? Agora pode ser que percebam que não se compara um país daqui destes trópicos com outro daqueles.

A LÍNGUA

VAMOS MALTRATAR ESTA LÍNGUA.
VAMOS COMEÇAR A FRASE COM
O PRONOME OBLÍQUO,
PONTUAR AS LETRAS COM COCÔ DE RATO.
VAMOS DESCUMPRIR TODOS OS TRATOS.
PRECISAMOS IGNORAR A NORMA CULTA,
COMER SEM DESCASCAR ESSA FRUTA,
PORQUE ASSIM, DE FATO,
VAMOS NOS ALIMENTAR.
VAMOS ESQUECER OS PONTOS, AS VÍRGULAS,
VAMOS CORTAR À MÃO MESMO,
SEM TESOURA.
DEVEMOS FAZER ALGO QUE NÃO SEJA
TÃO RETO...
VAMOS ESQUECER O CORRETO.
VAMOS ASSASSINAR A PROFESSORA
QUE CHAMÁVAMOS DE TIA.
ESCOLA DA DITADURA
NÃO PODE DITAR A NOSSA CULTURA.
VAMOS FAZER O TEXTO SEM
ASSINATURA.
LETRAS PODRES OU MADURAS,
QUE IMPORTA?!
NOSSA LÍNGUA,
A DO POVO,
JÁ ESTÁ TODA TORTA.
ESSA É A NOSSA LEI E O NOSSO LUGAR!
VAMOS FALAR TUPI COM SOTAQUE NORDESTINO,
ISSO VAI SOAR BONITO
COMO O SOM DE UM VIOLINO
NO OUVIDO EUROPEU.
VAMOS IGNORAR O TEMPO E O VERBO.
VAMOS RETIRAR DO VOVÔ O CHAPÉU.
VAMOS CHAMAR MUNDO DE MUNDEL
E MUNDANO DE SOBERANO.
AO PODER COM O POVO,
PORQUE O ÚNICO PODER QUE CONHEÇO
É O DA LÍNGUA.

EDITORIAL

Bom, comecei ontem e já estou bastante animado para postar coisas bem legais neste espaço. O padre e o anjo estão felizes com a nova casa e minhas poesias já bastante ânsiosas fazem fila querendo aparecer para a leitura. Escrevi muitas e continuo produzindo em rítmo acelerado. Infelizmente o processo de publicação é lento, mas a locomotiva da produção não para. Todos os dias estou desenhando e escrevendo. Minha página no orkut começa a ser visitada, estou fazendo amizades, muitas amizades. Lá, sou o Poeta Sidiney Breguêdo, criei até uma comunidade chamada "breguêdo com limão", experimentem, pode ser um pouco azêdo, mas no fundo, no fundo toda arte é assim. Tem também o meu site www.breguedo.com.br que está com farto material em muitas vertentes, quem quiser conhecer o artista breguêdo não pode deixar de visitar aquele maravilhoso local disposto na net. Entre outras coisas, estou por aí, talvez no mesmo bar que você, quebrando amendoíns para tirar de dentro deles alguma história.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Chovendo de baixo para cima

É triste, mas o nosso precioso voto é quem mais nos assusta, neste ano terá eleições e parece que será a mesma bandalheira. Nosso povo infelizmente não sabe usar a tão maravilhosa democracia e com o poder que tem amarra as próprias pernas. O tombo é grande, e nós que temos uma pequena noção das coisas, só nos resta correr, ou sair de baixo. Chove pedras ou canivetes nos próximos anos.

O padre e o anjo

Os intrépidos garotos são bem legais, em alguns trabalhos chegam a filosofar sobre a vida e circunstâncias humanas. Um passeio até o bar e lá estão eles com palavras existencialistas divagando sobre a mediocridade do homem.

o padre e o anjo

Meus queridos amigos, estou publicando aqui alguma coisa do "padre e o anjo" personagem que criei a algum tempo e que fizeram parte da odisséia que é o quadrinho nacional, sem a contribuição das autoridades, que ainda não o vêem como a oitava arte que é.

Morreu um Cartunista

Um cartunista morreu em São Paulo, e absurdamente não se viu nos jornais desenhos querendo vingança. As caricaturas dos políticos foram as mais sublimes da década e as papelarias preguiçosas não venderam papéis.